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TROMBOSE ARTERIAL


Dr. Hugo Costa

A Trombose Arterial é caracterizada pela oclusão parcial ou total das artérias por um trombo; é muito parecida com a trombose venosa, mas com características próprias. 

A característica mais comum dessa patologia é a dor intensa quando esta ocorre no membro inferior. Se a pessoa tentar elevar os membros inferiores a dor se acentua, diferentemente da trombose venosa. Isso acontece por falta de oxigenação muscular distalmente a obstrução. 

As causas mais comuns de trombose arterial (TA) são diversos fatores dentre os quais o tabagismo é um dos pilares. A nicotina parece ter uma grande influência sobre as artérias levando a diminuição do calibre e formação de trombos. Se o tabagismo estiver associado a diabetes mellitus, o quadro pode ser ainda mais agravante podendo levar a perda do membro por isquemia (falta de circulação). O colesterol alto, pessoas estressadas e com idade avançada tem grande propensão da ocorrência de formação de trombos nas artérias. 

A dor intensa, principalmente quando o paciente caminha curta distância, palidez do membro ou cianose (coloração arroxeada), dormência e incapacidade de locomoção podem ser sintomas relativas a essa patologia. 

Em alguns casos a intervenção cirúrgica faz-se necessária para se corrigir o trombo que estabeleceu-se na luz da artéria. Usualmente é indicado quando o trombo ocupa mais de 70% da luz da artéria. 
Medicamentos antiagregantes plaquetários como a aspirina e outros similares são prescritos com certa cautela, pois existem outras patologias em outros órgãos ou defeitos genéticos e hematológicos que impossibilitam o uso desses antiagregantes, assim como viroses etc. Portanto, cuidado ao tomar esses medicamentos sem a ciência do médico. 

Evite o contato dos pés com água fria e em hipótese alguma os eleve caso seja diagnosticado TA nos membros inferiores. Tampouco é indicado o uso de meias elásticas, pois qualquer coisa que aperte e dificulte o trânsito circulatório arterial nos membros inferiores é prejudicial. 
Nos pacientes diabéticos é necessário extrema cautela quando se for fazer a higiene dos pés, pois uma lesão pequena local pode se tornar uma grande dor de cabeça futura. 

Caminhar regularmente, abandonar definitivamente o vício do cigarro e controlar os níveis lipídicos além da glicemia são cuidados simples porém necessários e vitais para se prevenir a TA. 

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